Sem Luis Fabiano, São Paulo terá ataque em jejum contra o Cruzeiro
Diante do time que mais faz gols no Campeonato Brasileiro, Tricolor jogará com setor ofensivo que atravessa momento de pouca produtividade.
Eles vivem um jejum de gols na temporada. Ganso, principal articulador da equipe, não balança a rede há 16 rodadas. Ademilson vem logo atrás, com 15. Aloísio passa por um período menor, mas também significativo. São sete partidas sem marcar. Eles terão de suprir a ausência do Fabuloso, artilheiro do time no ano, com 21 gols.
- Ele faz falta. É o cara em quem tocamos para sair do abafa e para quem que a bola sobra para fazer o gol - afirmou Ademilson.
Ganso subiu de produção com Muricy, engrenou a maior sequência de partidas desde que foi contratado, mas está longe de ser um goleador. O próprio treinador disse publicamente que o camisa 8 prefere dar um passe a fazer um gol. O último saiu em 7 de agosto, na derrota por 3 a 2 para o Kashima Antlers, pela Copa Suruga, no Japão. Ele anotou apenas três na temporada em 53 partidas.
Promessa das categorias de base, Ademilson também não vive um ano muito proveitoso. O gol mais recente saiu em 17 de abril, na vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-MG, ainda pela fase de grupos da Taça Libertadores. O garoto de apenas 19 anos foi a campo em 26 oportunidades em 2013 e virou titular apenas na rodada passada, diante do Vitória.
O jejum de Aloísio é menor. Provável substituto de Luis Fabiano, o “Boi Bandido” fez um em 5 de setembro, quando o São Paulo perdeu por 2 a 1 para o Criciúma, pelo Brasileirão. Mesmo assim, aparece em segundo na artilharia do clube, com 14, sete abaixo do Fabuloso.
As outras alternativas do elenco também não agradam quando o assunto é vencer o goleiro adversário. Osvaldo que o diga. O atacante vive um jejum de 40 partidas – não marca desde 28 de fevereiro. Welliton, contratado no fim de agosto, fez apenas um. Já Silvinho e Negueba, últimas opções do setor, ainda não desencantaram no ano.
Do outro lado, fartura. O São Paulo marcou apenas 24 gols em 26 partidas no Brasileirão. O Cruzeiro, líder e grande candidato ao título, fez 58, mais do dobro que os paulistas.
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